Investir em dólar sem sair do Brasil tornou-se uma alternativa viável e estratégica para quem busca proteção patrimonial. Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, entendedor do mercado financeiro, a diversificação internacional é hoje uma das principais formas de mitigar riscos e explorar novas oportunidades de crescimento no longo prazo.
A exposição ao dólar pode ser feita por meio de diferentes instrumentos disponíveis no mercado brasileiro, muitos deles regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso permite que investidores de diversos perfis aproveitem os benefícios da moeda norte-americana sem a necessidade de abrir contas no exterior ou enfrentar processos burocráticos.
Por que investir em dólar sem sair do Brasil?
A principal motivação para investir em dólar estando no Brasil está ligada à proteção cambial. O real é uma moeda considerada mais volátil em comparação com moedas fortes, como o dólar americano. Assim, manter parte dos investimentos atrelada ao dólar pode funcionar como uma forma de preservar o poder de compra em momentos de instabilidade econômica, especialmente em períodos de crise fiscal ou política.
Como destaca Kelsem Ricardo Rios Lima, outro fator que justifica essa estratégia é o acesso indireto à economia global. Investimentos em dólar permitem participar de setores e empresas que não estão presentes no mercado brasileiro, como gigantes da tecnologia, farmacêuticas e fundos globais com atuação consolidada em diversos países, ampliando as possibilidades de retorno.

Além disso, há a vantagem da liquidez. Muitos dos produtos atrelados ao dólar negociados no Brasil oferecem facilidade de compra e venda, permitindo que o investidor entre ou saia da posição com relativa agilidade, conforme suas necessidades ou mudanças de cenário, sem precisar recorrer a operações no exterior.
Quais são as principais formas de investir em dólar no Brasil?
Existem várias alternativas para investir em dólar sem precisar enviar dinheiro ao exterior. Uma das opções mais comuns são os fundos cambiais. Esses fundos têm como objetivo acompanhar a variação do dólar, aplicando em ativos de renda fixa atrelados à moeda norte-americana. São uma escolha popular entre investidores que buscam exposição ao câmbio de forma simples e com gestão profissional.
Outra alternativa são os fundos de investimentos internacionais, que aplicam diretamente em ações, ETFs ou títulos emitidos fora do país. Conforme explica Kelsem Ricardo Rios Lima, muitos desses fundos estão disponíveis em plataformas de investimento com aporte inicial acessível, o que facilita a entrada de investidores pessoa física.
Quais cuidados o investidor deve ter ao investir em dólar?
Embora o investimento em dólar ofereça benefícios claros, é fundamental considerar os riscos envolvidos. A oscilação cambial pode representar tanto ganhos quanto perdas, dependendo do momento da entrada e da saída do investimento. Por isso, o ideal é encarar esse tipo de aplicação como parte de uma estratégia diversificada de longo prazo. Além disso, acompanhar os cenários econômicos global e doméstico ajuda a tomar decisões mais assertivas.
Como frisa Kelsem Ricardo Rios Lima, é essencial analisar o perfil de risco antes de investir em ativos dolarizados. Produtos com maior exposição internacional podem não ser adequados para investidores mais conservadores ou que necessitem de liquidez imediata. A orientação de um profissional ou o estudo aprofundado das opções disponíveis é sempre recomendável. Uma escolha consciente evita surpresas negativas e potencializa os resultados ao longo do tempo.
Investir em dólar sem sair do Brasil é uma estratégia eficaz para quem busca proteger o patrimônio e diversificar os investimentos em um ambiente globalizado. Com o avanço do mercado financeiro brasileiro, hoje é possível acessar uma ampla gama de produtos dolarizados de forma simples, segura e com custos competitivos. Entre eles, destacam-se os fundos cambiais, ETFs internacionais e ações de empresas estrangeiras listadas na B3.
Autor: Mibriam Inbarie