Beleza em foco: como as redes sociais redefinem a cirurgia plástica

Mibriam Inbarie
Mibriam Inbarie
Ailthon Luiz Takishima

Segundo Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com três décadas de experiência, nos últimos anos, a cirurgia plástica ganhou destaque nas redes sociais, transformando-se em um tema amplamente debatido e disseminado entre os usuários dessas plataformas. Essa relação entre procedimentos estéticos e redes sociais não apenas alterou a percepção sobre a beleza e a autoimagem, mas também influenciou a maneira como as pessoas buscam informações e referências sobre intervenções cirúrgicas. 

Neste artigo, discutiremos como as redes sociais moldam a decisão de realizar cirurgias plásticas, as implicações dessa exposição e a responsabilidade dos profissionais de saúde nesse novo cenário.

Leia para saber mais! 

Como as redes sociais influenciam a decisão de realizar uma cirurgia plástica?

As redes sociais desempenham um papel significativo na forma como as pessoas percebem a beleza e a estética. Plataformas como Instagram e TikTok estão repletas de influenciadores que compartilham suas experiências com cirurgias plásticas, desde a pesquisa sobre procedimentos até o resultado final. Esse compartilhamento constante de informações pode criar um ambiente de comparação, levando muitos a se sentirem insatisfeitos com suas aparências e, consequentemente, a considerar a cirurgia plástica como uma solução.

Além disso, conforme apresenta o Dr. Ailthon Luiz Takishima, as redes sociais facilitam o acesso a uma vasta gama de conteúdos, como vídeos e fotos de antes e depois, que ilustram os resultados de diferentes procedimentos. Essa visibilidade pode gerar um aumento na demanda por cirurgias estéticas, uma vez que os usuários veem constantemente exemplos de transformações positivas. No entanto, essa influência também pode levar a decisões impulsivas, uma vez que a pressão social para atender a padrões de beleza muitas vezes irreais pode resultar em escolhas precipitadas.

Quais são os riscos da exposição excessiva nas redes sociais?

A exposição excessiva nas redes sociais pode ter consequências negativas para a saúde mental e emocional das pessoas. Como ressalta Ailthon Luiz Takishima, cirurgião plástico conhecido por seus trabalhos de resultados naturais, muitas vezes, as imagens que circulam nessas plataformas são retocadas e filtradas, criando padrões de beleza inatingíveis. Essa realidade pode resultar em distúrbios de imagem corporal, como a dismorfia corporal, onde os indivíduos desenvolvem uma visão distorcida de si mesmos, levando-os a buscar cirurgias plásticas como forma de “corrigir” suas imperfeições percebidas.

Ademais, a comparação constante com outras pessoas pode desencadear sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Quando os usuários se veem em relação a influenciadores ou amigos que passaram por transformações estéticas, podem sentir que suas próprias aparências não são aceitáveis. Esse ciclo de comparação e insatisfação pode não apenas afetar a saúde mental, mas também contribuir para a adesão a procedimentos cirúrgicos sem uma análise crítica e informada, potencialmente levando a arrependimentos.

Qual é o papel dos profissionais de saúde nesse novo contexto?

Diante desse novo cenário, os profissionais de saúde têm a responsabilidade de orientar seus pacientes de maneira ética e informada. É crucial que cirurgiões plásticos e outros especialistas em estética reconheçam a influência das redes sociais sobre a percepção de beleza e os desejos dos pacientes. Isso implica não apenas fornecer informações precisas sobre os procedimentos, mas também abordar as motivações emocionais e psicológicas que levam alguém a buscar cirurgia plástica.

Adicionalmente, os profissionais devem encorajar um diálogo aberto sobre as expectativas e os resultados realistas. É fundamental que eles ajudem os pacientes a entenderem que a cirurgia plástica não é uma solução mágica para problemas de autoestima ou insatisfação pessoal. Como elucida o médico Ailthon Luiz Takishima, promover uma abordagem equilibrada, que considere tanto os aspectos estéticos quanto a saúde mental, pode resultar em decisões mais conscientes e satisfatórias para os pacientes.

Um olhar crítico: a interseção entre cirurgia plástica e redes sociais

Fica claro, portanto, que a relação entre cirurgia plástica e redes sociais é complexa e multifacetada, refletindo tanto as mudanças nas normas sociais quanto às novas maneiras de se comunicar e compartilhar informações. Embora as redes sociais possam incentivar a busca por procedimentos estéticos, também trazem à tona desafios significativos relacionados à saúde mental e à percepção de beleza. Portanto, é essencial que tanto os usuários das redes sociais quanto os profissionais de saúde abordem essa questão com responsabilidade, promovendo a conscientização e a educação sobre os impactos das decisões relacionadas à cirurgia plástica.

Para saber mais, acompanhe o Dr. Ailthon Luiz Takishima através de suas redes e de sua clínica:

Instagram: @dr.ailthon e @sensoryall 

Facebook: Ailthon Takishima

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