Justiça e dignidade: descubra como os direitos do acusado são cruciais no processo penal 

Mibriam Inbarie
Mibriam Inbarie
Carlos Alberto Arges Junior

Os direitos do acusado no processo penal são garantias fundamentais que asseguram a dignidade da pessoa durante a persecução penal. Segundo Carlos Alberto Arges Junior, advogado especialista, esses direitos visam equilibrar o poder do Estado com a proteção das liberdades individuais, evitando abusos e garantindo um julgamento justo. No Brasil, tais direitos estão consagrados na Constituição Federal de 1988 e em tratados internacionais, como a Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Saiba mais, agora!

De que forma a presunção de inocência protege o acusado?

O direito ao contraditório e à ampla defesa, previsto no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, assegura que o acusado tenha a oportunidade de contestar as acusações e apresentar sua versão dos fatos. Esse princípio implica que o réu possa ser ouvido, apresentar provas, questionar testemunhas e utilizar todos os meios legais para se defender. 

Carlos Alberto Arges Junior
Carlos Alberto Arges Junior

Conforme elucida o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a presunção de inocência, estabelecida no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, determina que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Esse princípio implica que o acusado deve ser tratado como inocente durante todo o processo, salvo se houver uma condenação definitiva. 

Qual é a importância do direito ao silêncio no processo penal?

O direito ao silêncio, previsto no artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição Federal, garante que o acusado não seja obrigado a produzir provas contra si. Esse direito impede que o réu seja forçado a confessar ou a fornecer informações que possam incriminá-lo. Além disso, o silêncio do acusado não pode ser interpretado como indício de culpa, evitando que sua decisão de permanecer calado seja utilizada de forma prejudicial durante o julgamento.

@carlosalbertoarge8

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De acordo com o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, já o direito à defesa técnica, garantido pelo artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, assegura que o acusado tenha acesso a um advogado, seja ele particular ou nomeado pelo Estado. A presença de um defensor qualificado é fundamental para que o réu compreenda os atos processuais, possa apresentar argumentos e provas em sua defesa e tenha seus direitos respeitados durante todo o processo. 

Como o processo penal deve ser conduzido para garantir a dignidade do acusado?

Começando pela fiança judicial, prevista nos artigos 321 a 350 do Código de Processo Penal, é uma garantia que permite ao acusado responder ao processo em liberdade, mediante o pagamento de um valor estipulado pela autoridade competente. A concessão de fiança é uma forma de assegurar a liberdade do réu enquanto ele aguarda o julgamento, desde que não haja risco para a ordem pública ou para a instrução criminal. 

O processo penal deve ser conduzido por um juiz imparcial e competente, consoante as normas legais e respeitando os direitos do acusado, como pontua o advogado Carlos Alberto Arges Junior. A condução do processo deve assegurar que o réu tenha acesso a todas as informações necessárias para sua defesa, que possa apresentar provas e que suas decisões sejam fundamentadas. 

Por fim, o desrespeito aos direitos do acusado pode acarretar nulidades processuais, como a invalidação de provas obtidas de forma ilícita ou a anulação de atos processuais que tenham violado garantias fundamentais. Portanto, para o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, é fundamental que o sistema de justiça atue de maneira a preservar os direitos do acusado, assegurando um julgamento justo.

Instagram: @argesearges

LinkedIn: Carlos Alberto Arges Junior

Site: argesadvogados.com.br

Autor: Mibriam Inbarie

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