Como reduzir custos na produção agrícola: eficiência, gestão e inovação no campo

Mibriam Inbarie
Mibriam Inbarie
Carlos Alberto Arges Júnior afirma que investir em tecnologia e gestão integrada ajuda a reduzir custos na produção agrícola.

A redução de custos na produção agrícola é uma das principais metas de produtores que desejam manter a rentabilidade diante das oscilações de mercado, aumento no preço dos insumos e imprevisibilidades climáticas. Segundo o advogado Dr. Carlos Alberto Arges Junior, especialista em direito agrário e planejamento estratégico no setor rural, gastar menos na lavoura não significa produzir menos — mas sim produzir com mais eficiência, controle e inteligência.

Em tempos de margens apertadas, ter domínio sobre os custos da produção é tão importante quanto escolher a variedade de sementes ou o momento certo do plantio. A boa gestão dos recursos pode fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo ao final da safra.

Para Carlos Alberto Arges Júnior, práticas eficientes de manejo e inovação no campo garantem mais economia e produtividade.
Para Carlos Alberto Arges Júnior, práticas eficientes de manejo e inovação no campo garantem mais economia e produtividade.

Onde estão os principais custos da produção agrícola?

Antes de cortar gastos, é preciso conhecer com clareza onde eles estão. Os principais custos da produção agrícola costumam estar concentrados em:

  • Insumos (fertilizantes, defensivos, sementes)
  • Combustíveis e energia
  • Mão de obra
  • Máquinas e manutenção
  • Logística e armazenamento
  • Serviços contratados (consultorias, análises de solo, colheita terceirizada)

De acordo com Dr. Carlos Alberto Arges Junior, muitos produtores cometem o erro de enxugar indiscriminadamente todos os custos, sem avaliar o impacto de cada item sobre a produtividade. A redução precisa ser estratégica e baseada em dados.

Estratégias eficazes para reduzir custos no campo

1. Planejamento técnico e financeiro da safra

O primeiro passo para economizar é planejar. Um planejamento agrícola bem feito evita compras excessivas, desperdícios e decisões mal programadas. Com isso, o produtor define com clareza:

  • Quais áreas serão plantadas
  • Quais insumos serão utilizados e em que quantidade
  • Qual é o custo por hectare
  • Qual a previsão de receita e margem de lucro
@carlosalbertoarge8

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Segundo Dr. Carlos Alberto Arges Junior, o planejamento deve incluir também os aspectos jurídicos, como contratos de arrendamento, compras de insumos e regularidade fundiária, para evitar passivos ocultos que impactam os custos totais.

2. Compra antecipada e negociação com fornecedores

Adquirir insumos fora do pico de demanda permite preços mais baixos e melhores condições de pagamento. Também evita a dependência de última hora, quando o mercado está mais volátil.

Além disso, negociar em grupo (por meio de cooperativas, associações ou holdings familiares) pode proporcionar economia de escala e descontos importantes.

3. Uso racional de insumos e agricultura de precisão

Aplicar fertilizantes, defensivos e sementes com base em análises de solo, mapas de produtividade e sensores inteligentes reduz o desperdício e aumenta a eficiência.

A agricultura de precisão permite aplicar o produto certo, na dose certa, no lugar certo — evitando gastos desnecessários e maximizando o retorno sobre cada insumo.

4. Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos

Falhas em tratores, colheitadeiras e sistemas de irrigação costumam gerar gastos inesperados e paralisações dispendiosas. Manter a manutenção em dia é mais barato do que corrigir danos depois que eles acontecem.

Dr. Carlos Alberto Arges Junior ressalta que a gestão de ativos, aliada à documentação adequada de aquisições e contratos de prestação de serviço, evita prejuízos operacionais e litígios contratuais.

5. Gestão de pessoas e capacitação da equipe

Mão de obra qualificada e bem treinada produz mais, com menos erros e menos desperdício. Além disso, manter uma equipe engajada reduz custos com retrabalho, acidentes e baixa produtividade.

Investir em capacitação técnica e na clareza das funções dentro da fazenda contribui diretamente para o resultado financeiro da produção.

6. Aproveitamento de recursos naturais e resíduos

Práticas sustentáveis, como compostagem de resíduos, reaproveitamento da água da irrigação e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), reduzem a dependência de insumos externos e contribuem para a sustentabilidade do negócio.

Segundo Dr. Carlos Alberto Arges Junior, cada vez mais mercados e certificações valorizam produtores que demonstram responsabilidade ambiental e gestão eficiente de recursos — o que também se reflete em melhores preços e acesso a crédito.

A importância do controle e da gestão profissional

De nada adianta economizar sem controle contínuo dos resultados. A gestão deve ser baseada em indicadores e acompanhada com ferramentas apropriadas. Entre elas:

  • Planilhas ou softwares de gestão agrícola
  • Controle de fluxo de caixa
  • Análise de custos por hectare
  • Monitoramento de estoque e consumo

Dr. Carlos Alberto Arges Junior lembra que, além da gestão técnica, é necessário que a estrutura jurídica e fiscal da fazenda esteja em ordem, evitando prejuízos por multas, perda de benefícios fiscais ou problemas com fornecedores.

Conclusão: eficiência gera economia e sustentabilidade

Reduzir custos na produção agrícola não é cortar arbitrariamente, mas sim produzir com inteligência, planejamento e estratégia. Com boas práticas de gestão, uso racional de recursos e apoio técnico e jurídico adequado, é possível manter a rentabilidade mesmo diante de cenários adversos.

Segundo Dr. Carlos Alberto Arges Junior, o produtor que conhece seus números, investe com critério e gerencia sua operação com visão empresarial está mais preparado para enfrentar os desafios do campo e colher bons resultados — com menor custo e maior segurança.

Instagram: @argesearges

LinkedIn: Carlos Alberto Arges Junior

Site: argesadvogados.com.br

Autor: Mibriam Inbarie

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